As aranhas-marrons viraram motivo de preocupação em Minas Gerais por conta de ataques. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, foram registradas 1.213 ocorrências de acidentes com a espécie nos últimos três anos.
A maioria dos acidentes são clinicamente classificados como leves, mas a demora no atendimento médico e soroterápico pode levar ao agravamento dos sintomas e ao aumento da letalidade.
Essas aranhas são pequenas, atingindo até cerca de 4 centímetros de comprimento com as pernas esticadas e podem ser encontrados tanto na natureza, como ao redor e no interior de residências nas áreas urbanas, como em materiais de construção acumulados, forros de telhados, atrás de móveis, fendas entre tábuas, rodapés e estrados de camas.
A especialista da Funed, Luana Varela, destaca que as aranhas do gênero Loxosceles são consideradas de importância médica no Brasil e são responsáveis pelo maior número de acidentes, correspondendo à forma mais grave de envenenamento por aranhas no país.
A Funed recomenda as seguinte medidas para prevenir acidentes com a aranha-marrom:
- Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas e lixo;
- Inspecionar roupas, toalhas e calçados antes de usá-los;
- Vedar frestas e buracos em assoalhos;
- Manter ralos de cozinha e de banheiros fechados;
- Afastar camas e móveis das paredes;
- Não colocar as mãos diretamente em pedras ou troncos podres.